Mesmo com pandemia, 2021 deve bater recorde de financiamento imobiliário

Mesmo com pandemia, 2021 deve bater recorde de financiamento imobiliário

O financiamento imobiliário com recursos da poupança deve crescer 27% em 2021 em relação a 2020, ultrapassando o recorde da série histórica, segundo dados da Abecip (Associação Brasileira de Entidades de Créditos Imobiliário e Poupança).

A expectativa da associação é que a soma dos financiamentos chegue a R$157 bilhões neste ano. No ano passado, o valor financiado foi de R$ 124 bilhões, o mais alto da série histórica (sem correções pela inflação), iniciada em 1994.

A presidente de Abecip, Cristiane Portella, afirma que o mercado imobiliário já apresentava um cenário de retomada antes da pandemia e as baixas taxas de juros possibilitaram que a compra e o financiamento de imóveis permanecesse em alta mesmo com a pandemia.

“Como a compra de um imóvel é uma decisão de longo prazo, aquelas pessoas que não foram diretamente afetadas pela pandemia no seu fluxo financeiro seguiram no seu projeto de compra de imóveis”, afirma Portella.

O financiamento imobiliário no Brasil estava em alta até 2014. Naquele ano, o valor financiado foi de R$ 113 bilhões, o recorde da série histórica até então. Em 2015 e 2016, com a recessão durante o 2º governo Dilma, o financiamento caiu. Despencou dos R$ 113 bilhões em 2014 para R$ 46,6 bilhões em 2016, queda de 59%. O valor financiado só voltou a crescer em 2018, quando foi de R$ 57 bilhões. De 2018 para 2020, houve alta de 116%.

Um dos motivos que explica a trajetória de financiamentos de imóveis é a taxa de juros praticada pelos bancos. O percentual estava no patamar de 11% ao ano em 2016. Agora, ronda a casa de 6%. “Como a gente fala de um financiamento de 30 anos, uma redução dessa magnitude acaba reduzindo bastante a prestação e colocando mais pessoas em condições de financiar ou até aumenta a capacidade [de financiamento], dai a pessoa se interessa em um imóvel maior”, afirma a presidente da Abecip.

O financiamento imobiliário começou a ter grande alta a partir do 2ª semestre de 2020.  Para o professor de Economia da UnB, Carlos Alberto Ramos, a procura por imóveis mudou de perfil durante a pandemia. “Aumentou-se a demanda por casas e apartamentos maiores e fora dos espaços urbanos”, afirma o professor.

Ramos também afirma que a pandemia elevou a poupança. “Parece paradoxal, mas diante da queda nas possibilidades de consumo (bares, restaurantes, viagens, etc.), as pessoas que conservaram seu emprego e rendimentos aumentaram sua poupança. Esse foi um fenômeno mundial”, diz.  Segundo ele, isso fez com que aumentassem os investimentos no setor imobiliário. “Esse é assumido como de menor risco que as aplicações nas Bolsas”.

A presidente da Abecip afirma que o mercado imobiliário está aquecido. “Como está o mercado neste momento? Taxa de juros atrativas, um déficit habitacional que sempre existiu e preços ainda convidativos”, afirma.

Fonte: Abecip

img

Sérgio Silveira Imóveis

Excelência em transações imobiliárias, Venda, Compre e Alugue o seu imóvel com agilidade e segurança.

Posts relacionados

Financiamento imobiliário via FGTS terá maior valor dos últimos 7 anos.

O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (CCFGTS) decidiu na tarde desta...

Continue lendo
Sérgio Silveira Imóveis
por Sérgio Silveira Imóveis

Os financiamentos imobiliários atingiram em 2022, segundo melhor resultado da história do crédito imobiliário

Os financiamentos imobiliários atingiram R$ 241 bilhões em 2022, segundo melhor resultado da...

Continue lendo
Sérgio Silveira Imóveis
por Sérgio Silveira Imóveis

Novos recordes no crédito imobiliário do SBPE

Financiamentos Imobiliários - Valores Os financiamentos imobiliários com recursos das...

Continue lendo
Sérgio Silveira Imóveis
por Sérgio Silveira Imóveis
Falar pelo Zap
1
Entre em contato
Entre em contato pelo ZAP
Olá, será um prazer lhe atender, como podemos lhe ajudar?